Indicação parlamentar foi aprovada por unanimidade
Uma indicação de Maxwell Vaz (SD), aprovada nesta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Macaé, propõe que se realize um mutirão entre as secretarias para eliminar os focos do mosquito aedes aegypti nas instalações da administração pública. “Queremos que seja montada uma força-tarefa para limpar a cidade dos focos”, explicou o autor da proposição.
“Eu também gostaria de enfatizar a importância de realizar essa ação imediatamente, pois neste período do ano acontece a maior proliferação do mosquito”, disse o presidente da casa, Eduardo Cardoso (PPS). Maxwell acrescentou que o mutirão deveria ser acompanhado por uma campanha de conscientização na mídia.
Chico Machado (PMDB) disse que a indicação devia ser apoiada sem levar em conta o embate entre situação e oposição. “O mosquito não escolhe quem vai picar”. Já Guto Garcia, do mesmo partido, mencionou campanhas nas escolas feitas recentemente, quando ele era secretário da Educação. “Fizemos 80 caminhadas com os alunos percorrendo a cidade e conscientizando sobre o problema”.
Amaro Luiz (PRB) aprovou a indicação, lembrando que a iniciativa faz parte de uma convocação do Ministério da Educação, e criticou os uniformes dos agentes que combatem o mosquito. “Estamos vendo funcionários trabalhando com calças rasgadas”. Ele questionou o fato de haver agentes com blusas de um plano privado de saúde.
Guto disse que o plano está pagando dez agentes para realizar a ação. “É um bom exemplo para a iniciativa privada”, acrescentou. Jocimar de Oliveira (PMDB), o Boca, elogiou a Secretaria do Interior. “Foram retirados 38 caminhões de material do lixão do Frade. E, em breve, será feito o mesmo em Glicério, Trapiche e Córrego do Ouro. Isso certamente ajuda a combater os mosquitos”.
Caixas d’água sem tampa
Os vereadores debateram pela segunda vez o projeto de lei de Igor Sardinha que obriga comerciantes a venderem tampas de caixas d’água avulsas. “As caixas d’água destampadas são um dos maiores focos do aedes. Muitas vezes, derrubadas pelo vento, acabam quebrando, e as pessoas não conseguem resolver o problema porque as lojas não vendem a tampa avulsa”.
Julinho do Aeroporto disse que a multa de R$ 2.500 reais, a ser cobrada do comerciante que não cumprir a lei, causaria muitos problemas. “Estaremos lidando, muitas vezes, com pequenos lojistas em bairros pobres”, questionou, afirmando que votaria contra.
Paulo Antunes (PMDB) disse que apoia o projeto, mas que considera a multa muito elevada. “Se o projeto for reapresentado com um valor de, no máximo, R$ 500, eu votarei favoravelmente”, propôs. Igor concordou e aceitou retirar a proposição para fazer a emenda e reapresentá-la futuramente.
Jornalista: Marcello Riella Benites