Falta de policiamento pode levar banco a fechar as portas na Região Serrana

 <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">A vereadora Renata Thomaz foi a autora do requerimento que solicita policiamento em sete distritos da Região Serrana.</span>

A vereadora Renata Thomaz (PV) protestou na sessão desta terça-feira (2) contra a falta de policiamento na Serra macaense. Ela apresentou um requerimento destinado ao Governo do Estado “solicitando que, através do 32º Batalhão de Polícia Militar de Macaé, venham a ser restabelecidas as rondas policiais com viaturas da Polícia Militar, abrangendo os Distritos de Glicério, Córrego do Ouro, Trapiche, Frade, Cachoeiras de Macaé, Frade e Sana, no intuito de prover maior segurança pública aos moradores”.
 

“Não é de hoje que brigamos pela região, porém, parece que quanto mais nós pedimos, mais nos tiram. Não vemos policiamento desde o início do ano e por isso estamos prestes a perder um banco que temos na região”, afirmou.
 

Chico Machado (PMDB) apoiou o protesto da vereadora e acrescentou: “Sugiro que a vereadora solicite ao gerente desse banco em Córrego do Ouro, que manifeste por escrito a sua intenção de fechar a agência, pois talvez haja outros motivos além da segurança”. Chico afirmou que o comando do 32º BPM não tem respondido às solicitações da Câmara relacionadas a questão da segurança em Macaé.
 

George Jardim (PMDB) também concordou com Renata. “Quanto à segurança, vivemos à mercê da sorte na Região Serrana. Ao invés de nos atender, o Governo do Estado ainda tira o que temos. No Sana, também perdemos um caixa eletrônico por falta de segurança. Isso tem levado aposentados a virem a Macaé retirar seus pagamentos, tendo, além do desconforto, um risco ainda maior de serem assaltados”, disse ele ressaltando que a falta de segurança ainda é mais grave em Cachoeiras de Macaé.

 

Carência de deputados estaduais que intervenham por Macaé

“Se formos falar com o comandante do 32º Batalhão, ele vai falar do efetivo reduzido. Como atender a Macaé e municípios vizinhos com um efetivo de 700 homens? Nós deveríamos mandar um requerimento ao prefeito para que ele cobrasse dos candidatos a deputado estadual que ele apoiou, e que se elegeram, para que intervenham em favor da segurança em Macaé”, disse Amaro Luiz (PSB).
 

Segundo o vereador, a falta de segurança no município deveria ser cobrada também dos membros “da classe política local que apoiaram candidatos de fora que foram eleitos”. Amaro lamentou a não eleição de Chico Machado e Igor Sardinha (PT) à Alerj. Já José Prestes (PV) mencionou a ligação do problema da segurança com o das telecomunicações na Serra. “Não temos uma torre para telefonia. Na minha casa, se alguém for assaltar, tenho que abrir a porta, pedir licença ao indivíduo e ir até um ponto onde o telefone funciona para chamar a polícia”, ironizou.
 

Igor Sardinha mencionou que o prefeito Aluízio dos Santos Júnior foi coordenador regional da campanha eleitoral do governador Luiz Fernando Pezão. “O governador veio à região prometendo segurança pública e, depois de eleito, retirou os DPOs de Macaé e municípios vizinhos. Várias prefeituras se mobilizaram e reverteram essa situação, menos a de Macaé”, disse ele.
 

Igor criticou também o emprego ostensivo da Guarda Municipal em blitzes e outras ações antes restritas à PM, afirmando temer a ocorrência “de tragédias envolvendo servidores municipais”. Welberth Rezende (PPS) lembrou que o novo Estatuto Geral das Guardas Municipais dá às corporações prerrogativa de “patrulhar”, “agir contra perdas” e pela “preservação da vida”.

 

Jornalista: Marcello Riella Benites

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