A Câmara de Macaé aprovou, em sessão extraordinária na manhã desta quinta-feira (15), o auxílio emergencial em duas parcelas mensais de R$ 500 a categorias com atividades paralisadas devido à pandemia. O Projeto de Lei (PL) 010/2021, do Executivo, disponibiliza R$ 1,8 milhões do fundo próprio do Legislativo. “É um esforço conjunto, do prefeito Welberth Rezende (Cidadania) e dos 17 vereadores”, frisou o presidente Cesinha (Pros).
Receberão a ajuda trabalhadores da rede pública: auxiliares de serviços escolares (ASEs); merendeiras; condutores, proprietários e monitores de veículos da rede municipal. O PL inclui ainda feirantes cadastrados. Os participantes do Programa de Agricultura Familiar foram incluídos em emenda de George Jardim (PSDB). Amaro Luiz (PRTB) apresentou emenda suprimindo parágrafo que excluía quem estivesse recebendo auxílio estadual ou federal.
O PL emendado obteve aprovação unânime e segue para sanção do prefeito. O líder do governo Guto Garcia (PDT) prevê agilidade de Welberth. “É possível que no dia 5 de maio iniciemos o pagamento”.
Cesinha ressaltou a emergência dos auxílios. “Reunindo todos os programas, estamos chegando a cerca de 45 mil famílias atendidas em nossa cidade”. Ele sustentou que parte dos R$ 17 milhões das emendas impositivas destinadas pela Câmara à compra de vacinas vá para ajuda a outras categorias. “Vamos pedir estudo à prefeitura sobre o montante necessário à segunda dose para toda a população. O restante iria para socorrer os mais atingidos”, explicou, defendendo a ideia apresentada por Edson Chiquini (PSD).
O presidente alertou para a necessidade de a população respeitar o isolamento e outras medidas de prevenção. Ele abordou a falta de medicamentos e o kit intubação. “Temos apenas para os próximos dois dias. Apelo à responsabilidade das pessoas para reduzirmos o contágio”.