A Câmara de Macaé, em luto oficial de três dias, homenageou nesta terça-feira (22) o ex-presidente do Legislativo e secretário da Casa Civil falecido ontem em decorrência da Covid-19, Dr. Eduardo Cardoso (Podemos). “Sempre valorizou o diálogo para que todos pudessem manifestar-se”, disse o presidente Cesinha (Pros).
Os parlamentares ainda solidarizaram-se com os familiares e a esposa de Eduardo, Bernadete Coutinho. Vários declararam intenções de oração pelo filho do casal, o vereador Thales Coutinho (Podemos), também vítima da doença, que segue internado em estado grave.
Um projeto de resolução aprovado unanimemente na sessão deu o nome de Eduardo Cardoso Gonçalves da Silva à sala da Presidência. “Nas discussões sobre o processo eleitoral, sempre lutava para que qualquer cidadão tivesse o direito de candidatar-se”, lembrou Cesinha, autor da proposta.
Flamenguista bem-humorado e progressista
O bom-humor também foi recordado. “Perguntou-me se podia me chamar de Mozer, pois me achava parecido com o ex-zagueiro do Flamengo”, contou Luiz Matos (Republicanos). O amor pelo time rubro-negro foi mencionado por vários parlamentares.
Iza Vicente (Rede) disse sentir afinidade com os ideais progressistas de Dr. Eduardo. “Há pouco tempo, me passou uma mensagem que dizia ‘Nunca abandone sua consciência, não se intimide e resista’.” Reginaldo do Hospital (Podemos) mencionou o hábito de abrir a casa para confraternizar e discutir política. Edson Chiquini (PSD) observou o “talento de nunca guardar mágoa de ninguém”.
Articulador político
Amaro Luiz (PRTB), George Jardim (PSDB) e Guto Garcia (PDT) lembraram capacidade como estrategista político. “Era o maior articulador que Macaé já teve”, disse Guto. Chiquini e George recordaram que Cardoso foi o primeiro a vislumbrar Welberth Rezende (Cidadania) na prefeitura. “Ele foi o mentor do prefeito”, afirmou Chiquini.
Trajetória
O macaense Eduardo Cardoso nasceu em 1950, exerceu a profissão de médico ginecologista por 40 anos, sempre a serviço da população. Iniciou a carreira política em 1992, sendo eleito vereador, e reelegeu-se sucessivamente por sete mandatos.
Foi presidente da Casa nos biênios de 2005/2006 e de 2007/2008, quando promoveu o primeiro concurso público do Legislativo. Esteve licenciado do mandato entre 2009 e 2012 para exercer o cargo de secretário de Saúde. Mais tarde, de 2013 a 2020, presidiu por outras quatro oportunidades.
Os parlamentares ainda solidarizaram-se com os familiares e a esposa de Eduardo, Bernadete Coutinho. Vários declararam intenções de oração pelo filho do casal, o vereador Thales Coutinho (Podemos), também vítima da doença, que segue internado em estado grave.
Um projeto de resolução aprovado unanimemente na sessão deu o nome de Eduardo Cardoso Gonçalves da Silva à sala da Presidência. “Nas discussões sobre o processo eleitoral, sempre lutava para que qualquer cidadão tivesse o direito de candidatar-se”, lembrou Cesinha, autor da proposta.
Flamenguista bem-humorado e progressista
O bom-humor também foi recordado. “Perguntou-me se podia me chamar de Mozer, pois me achava parecido com o ex-zagueiro do Flamengo”, contou Luiz Matos (Republicanos). O amor pelo time rubro-negro foi mencionado por vários parlamentares.
Iza Vicente (Rede) disse sentir afinidade com os ideais progressistas de Dr. Eduardo. “Há pouco tempo, me passou uma mensagem que dizia ‘Nunca abandone sua consciência, não se intimide e resista’.” Reginaldo do Hospital (Podemos) mencionou o hábito de abrir a casa para confraternizar e discutir política. Edson Chiquini (PSD) observou o “talento de nunca guardar mágoa de ninguém”.
Articulador político
Amaro Luiz (PRTB), George Jardim (PSDB) e Guto Garcia (PDT) lembraram capacidade como estrategista político. “Era o maior articulador que Macaé já teve”, disse Guto. Chiquini e George recordaram que Cardoso foi o primeiro a vislumbrar Welberth Rezende (Cidadania) na prefeitura. “Ele foi o mentor do prefeito”, afirmou Chiquini.
Trajetória
O macaense Eduardo Cardoso nasceu em 1950, exerceu a profissão de médico ginecologista por 40 anos, sempre a serviço da população. Iniciou a carreira política em 1992, sendo eleito vereador, e reelegeu-se sucessivamente por sete mandatos.
Foi presidente da Casa nos biênios de 2005/2006 e de 2007/2008, quando promoveu o primeiro concurso público do Legislativo. Esteve licenciado do mandato entre 2009 e 2012 para exercer o cargo de secretário de Saúde. Mais tarde, de 2013 a 2020, presidiu por outras quatro oportunidades.