O Terminal Portuário de Macaé (Tepor) representa a chance da retomada econômica e pode alçar o município a uma maior importância nacional e até internacional. Esta foi a conclusão da audiência pública realizada na noite desta quinta-feira (29), na sede do Legislativo, sobre as novas rotas de escoamento para o gás natural. O evento foi solicitado e presidido por Cristiano Gelinho (PTC).
“Com 40 anos de produção, não podemos deixar que nossa cidade fique fora dessas rotas”, discursou o vereador, considerando que o terminal é fundamental para que isso aconteça. O diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, José Marco Coelho, falou das possibilidades de o município receber o gás do petróleo da Bacia de Campos. “Macaé tem vocação para receber esses dutos que terão cerca de 300 quilômetros”.
Segundo ele, a produção atual dos campos é de 2,9 milhões de barris de petróleo por dia e em 2030 serão 5,5 milhões, gerando gás como subproduto. “Serão investimentos de R$ 1,65 trilhão”. O diretor chamou a atenção para o que esse vultuoso valor significará em termos de empregos para o município, 5.360, na construção dos tubos, e 900 na operação. Macaé disputa com o Porto de Açu, em São João da Barra, e o de Itaguaí, a Rota 5 para o escoamento.
O consultor do Tepor, José Eduardo Carramenha, falou sobre os diferenciais do terminal sobre os portos das cidades concorrentes. O primeiro é uma maior proximidade dos poços de exploração. “Além disso, já temos R$ 15 bilhões de investimentos que a Petrobras fez na construção de dutos que nos ligam com uma rede que chega a todo o Brasil”.
Termelétricas locais serão como “uma Itaipu”
José Eduardo mencionou, ainda, entre outras vantagens, as termelétricas macaenses, sendo duas em funcionamento, uma em construção, cinco licenciadas e seis em licenciamento. “Teremos praticamente uma Itaipu em termos de produção de energia”. Ele enfatizou a vantagem estratégica que Macaé terá para o país, já que essas usinas funcionam a gás.
Participando na plateia, o assistente social da Secretaria de Saúde Jaques Cavalcanti disse que o município deveria investir mais na formação de pessoal para a indústria petrolífera. “Já que somos a capital do petróleo, deveríamos também nos tornar a capital da formação dos trabalhadores”.
Participaram também Maxwell Vaz (SD), o ex-vereador e deputado estadual Welberth Rezende (Cidadania), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Viana, e o subsecretário de Trabalho e Renda, Rômulo Miranda. Em geral, seus discursos enfatizaram a importância da retomada da empregabilidade após a grave crise econômica, a vocação para receber a Rota 5 e a importância no país e no mundo que Macaé pode atingir com esses investimentos.
As menções a corais que os dutos devem evitar e ao relatório de Estudo de Impactos Ambientais (EIA) produzido para o Tepor, feitas por Coelho e Carramenhas, foram as únicas referências relativas à necessidade de exploração sustentável na audiência.
“Com 40 anos de produção, não podemos deixar que nossa cidade fique fora dessas rotas”, discursou o vereador, considerando que o terminal é fundamental para que isso aconteça. O diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, José Marco Coelho, falou das possibilidades de o município receber o gás do petróleo da Bacia de Campos. “Macaé tem vocação para receber esses dutos que terão cerca de 300 quilômetros”.
Segundo ele, a produção atual dos campos é de 2,9 milhões de barris de petróleo por dia e em 2030 serão 5,5 milhões, gerando gás como subproduto. “Serão investimentos de R$ 1,65 trilhão”. O diretor chamou a atenção para o que esse vultuoso valor significará em termos de empregos para o município, 5.360, na construção dos tubos, e 900 na operação. Macaé disputa com o Porto de Açu, em São João da Barra, e o de Itaguaí, a Rota 5 para o escoamento.
O consultor do Tepor, José Eduardo Carramenha, falou sobre os diferenciais do terminal sobre os portos das cidades concorrentes. O primeiro é uma maior proximidade dos poços de exploração. “Além disso, já temos R$ 15 bilhões de investimentos que a Petrobras fez na construção de dutos que nos ligam com uma rede que chega a todo o Brasil”.
Termelétricas locais serão como “uma Itaipu”
José Eduardo mencionou, ainda, entre outras vantagens, as termelétricas macaenses, sendo duas em funcionamento, uma em construção, cinco licenciadas e seis em licenciamento. “Teremos praticamente uma Itaipu em termos de produção de energia”. Ele enfatizou a vantagem estratégica que Macaé terá para o país, já que essas usinas funcionam a gás.
Participando na plateia, o assistente social da Secretaria de Saúde Jaques Cavalcanti disse que o município deveria investir mais na formação de pessoal para a indústria petrolífera. “Já que somos a capital do petróleo, deveríamos também nos tornar a capital da formação dos trabalhadores”.
Participaram também Maxwell Vaz (SD), o ex-vereador e deputado estadual Welberth Rezende (Cidadania), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Viana, e o subsecretário de Trabalho e Renda, Rômulo Miranda. Em geral, seus discursos enfatizaram a importância da retomada da empregabilidade após a grave crise econômica, a vocação para receber a Rota 5 e a importância no país e no mundo que Macaé pode atingir com esses investimentos.
As menções a corais que os dutos devem evitar e ao relatório de Estudo de Impactos Ambientais (EIA) produzido para o Tepor, feitas por Coelho e Carramenhas, foram as únicas referências relativas à necessidade de exploração sustentável na audiência.