A Câmara Municipal de Macaé debateu, nessa quarta-feira (16), o serviço de Equoterapia, oferecido pela Secretaria de Saúde. Rafael Amorim (PDT) informou que o deslocamento de profissionais com habilidades específicas, como psicólogo e cuidador, para outros setores prejudica o tratamento. “Além disso, não é feito o ordenamento de despesas para a compra de feno, ração e casqueamento – cuidados veterinários com os cascos – dos cavalos”. Ele comentou um requerimento apresentado por Alan Mansur (PDT), que solicitou ao Executivo informações sobre o funcionamento da atividade terapêutica, o quantitativo de vagas disponibilizadas à população e o cadastramento de novos usuários.
Segundo Rafael, na gestão passada o atendimento era feito na Secretaria de Agricultura e passou para a pasta da Saúde. José Prestes (PTB) disse que na época havia 47 pacientes na sede e mais 12 em Córrego do Ouro. Ele relatou que foram ordenados gastos de R$ 72 mil em itens necessários, mas foram entregues apenas R$ 22 mil. “Eu levei o caso ao prefeito e não foi tomada nenhuma providência”.
O presidente Cesinha (PROS) disse que reconhece o fato de o atual governo ter recebido “estruturas destruídas” da administração anterior. “Mas isso não justifica o fato de possuir um orçamento de R$ 3,8 bilhões e não ter dinheiro para comprar ração e ferradura”. George Jardim (PSDB) e Luiz Matos (Republicanos) também discursaram favoravelmente à proposição de Alan, aprovada por unanimidade.
Outro requerimento de Alan aprovado cobra do governo reforma e reativação do Ceasa, na Barra. Rond Macaé (Patriota) apoiou, mas chamou a atenção para possíveis problemas no trânsito. “Ele foi projetado ali quando o município tinha 50 mil habitantes. Hoje o fluxo de veículos é intenso no local. Sugiro que seja instalado em um lugar mais afastado”. Mansur concordou, entretanto acredita que a estrutura não pode ser abandonada. “Temos que aproveitá-la de alguma forma”.
Calçamento de ruas e direitos da parturiente
Iza Vicente (REDE) obteve aprovação para um requerimento e uma indicação. O primeiro solicitava informações sobre o calçamento de ruas nos bairros Cavaleiros, Granja dos Cavaleiros e Vale Encantado. “Queremos saber por que foi revogada a licitação”. Luciano Diniz (Cidadania) afirmou que uma nova foi realizada e as obras devem iniciar “nos próximos dias”. Já a indicação foi para criar um canal de denúncias contra o desrespeito aos direitos das parturientes, inclusive o de ter um acompanhante na hora do parto.