<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">Os </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">vereadores levarão os problemas relatados pelos moradores até o prefeito de Macaé e secretários.</span>
No último sábado (13), o distrito de Bicuda Grande recebeu o projeto Câmara Itinerante e os vereadores de Macaé puderam ouvir as reivindicações dos moradores da Região Serrana. Entre os problemas expostos estão a falta de atendimento médico; a iluminação pública deficiente; a precária condição das estradas; o insuficiente número de linhas e horários de ônibus para o transporte público; a ausência de agentes de segurança e a falta de acesso ao esgoto e à água tratada.

Marcel Silvano pediu um esforço extra dos vereadores da bancada governista para levar os problemas dos moradores até o Executivo. Já Igor Sardinha propôs a realização de uma audiência pública na Serra, antes do Legislativo votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que definirá como será aplicado o orçamento municipal de 2016. “Assim, poderemos discutir com a população quais são as prioridades da região e direcionarmos recursos para fins específicos por meio das emendas parlamentares”, explicou.

Representantes da empresa responsável pelo Sistema Integrado de Transporte (SIT) e da Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) também participaram do evento, respondendo aos questionamentos do público. Assim como os secretários de Educação, Guto Garcia, o secretário de Interior, Paulo Paes Filho, e o secretário de Defesa do Consumidor (Procon), Carlos Fioretti.
Moradores da Serra pedem providências ao Poder Público

Maria José pediu uma caixa d’água para a Bicuda e adjacências, capaz de receber e distribuir água tratada para a população da localidade. “Não temos como comprar caminhão pipa. Muitos não têm condições financeiras. Além disso, as estradas estão em péssimas condições e os veículos têm dificuldade de chegar a vários pontos”, lamentou.
A ausência de tratamento de esgoto é outra situação que traz consequências nefastas para a saúde dos cidadãos. De acordo com relatos dos moradores, ele é despejado in natura nos rios, dos quais muitos moradores retiram água e pescado para suas famílias.
As estradas e pontes também foram motivo de muitas reclamações. Além da falta de manutenção, capina e limpeza das vias, moradores reclamam que, quando chove, somente carros tracionados conseguem trafegar – já que muitas estradas ainda são de terra batida. “Também precisamos da manutenção e reconstrução de algumas pontes, que estão muito danificadas e perigosas”, destacou o morador de Serro Escuro, Paulo Porfilho.
Ainda houve pedidos de construção de uma praça com parquinho para as crianças, uma quadra coberta para a realização dos eventos da comunidade e uma creche na região da Bicuda. Também foi solicitada a colocação de braços de iluminação pública em diversos trechos; sobretudo, próximo aos pontos de ônibus, assim como a cobertura desses pontos de ônibus e a ampliação do horário de atendimento do transporte público.
A segurança também foi mencionada como um dos pontos que mais carecem de atenção. A população pediu um posto policial e mais policiamento para combater a ação de criminosos no local.
Contudo, a Saúde foi a principal reivindicação dos participantes. “Não temos ambulância, nem profissionais de saúde em número suficiente para atender os moradores. Quando enviam um médico, é apenas um profissional e ele não dá conta de atender todos os necessitados”, esclareceu a presidente da Associação de Moradores de Areia Branca, Roberta Aguiar.
A falta de fisioterapeutas e dentistas foi ressaltada por diversos cidadãos, que também pediram solução para o problema da telefonia fixa e móvel na região.
Jornalista: Adriana Corrêa