O secretário de Esportes, Aquiles Vieira, compareceu à Câmara Municipal de Macaé, nesta terça-feira (3), para dar esclarecimentos sobre o programa Bolsa-Atleta. Após breve fala do secretário mencionando as 4,1 mil pessoas atendidas pelos programas da secretaria, o autor do requerimento de convocação, Marcel Silvano (PT), iniciou: “Gostaríamos de saber, entre os 134 contemplados pelo programa, quantos são conhecidos seus e quais foram os critérios para os cortes realizados”.
“Eu dou treinamento esportivo em Macaé há muitos anos. Então, é claro que o número de conhecidos meus entre os aprovados no programa é grande, o que não compromete a lisura do trabalho”, declarou Aquiles. Segundo ele, 14 atletas foram cortados por não residirem em Macaé e cinco por treinarem fora da cidade.
O vereador também perguntou se há prestação de contas. “A bolsa começou a ser paga em setembro e queremos cobrar apresentação de notas de gastos e não mais apenas uma declaração de próprio punho, como foi da última vez em que o auxílio foi pago”, respondeu o secretário. O presidente, Eduardo Cardoso (PPS), e Paulo Antunes (PMDB) sustentaram que o programa deve beneficiar sobretudo atletas que não têm renda para treinar e arcar com custos de competições.
“Queremos propor mudanças na lei, pois, atualmente, ela favorece candidatos que já têm todas as condições de se manterem como atletas”, afirmou Aquiles. Entre outras propostas de mudança, ele citou a criação de um teto de renda para os candidatos e o aumento do número de bolsas que pagam menos, com a diminuição de auxílios de valor mais alto – os benefícios são mensais e vão de R$ 300 a R$ 3 mil.
Ginásio e estádio municipais
Eduardo Cardoso perguntou por que o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo foi liberado. “Foram previstos gastos de R$ 250 mil para que ele tivesse condições de funcionamento. E não vimos investimentos desse nível que justifiquem a reabertura”, questionou. “A liberação autorizada foi para um público de até 1 mil pessoas”, respondeu o secretário. Maxwell Vaz (SD) perguntou sobre o Ginásio Poliesportivo, que continua interditado. Segundo Aquiles, estão sendo licitados os reparos necessários para que o prédio volte a funcionar.
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