A Indicação 1.534/2017, que pede iluminação para o Ginásio Poliesportivo Engenheiro Maurício Soares Bittencourt, foi aprovada na sessão desta quarta-feira (17), na Câmara Municipal de Macaé. “Devido à interdição, após a morte de um homem eletrocutado no ginásio, as luzes têm ficado apagadas à noite, e a parte externa passou a ser ocupada por pessoas desconhecidas dos moradores do entorno, que estão assustados”, explicou o autor, Valdemir da Silva Souza (PHS), o Val Barbeiro.
“O local está sendo usado para prostituição e comércio de drogas. Está parecendo uma cracolândia”, disse Maxwell Vaz (SD). “Realmente, é preocupante. Moro ao lado. Um vizinho meu teve seu carro roubado à mão armada e pensa até em se mudar do bairro”, contou José Franco de Muros (PPS), o José Prestes. “E é grave também a suspensão dos programas esportivos que eram realizados ali”, acrescentou Marvel Maillet (Rede).
Sobre a recente queda de parte da estrutura do prédio, que influenciou a interdição, Marvel lamentou: “É pena esta Casa não ter aprovado, ontem (16), o requerimento para a convocação do secretário de Obras, que poderia nos dizer algo a respeito dos reparos”. Márcio Bittencourt (PMDB), irmão do engenheiro que dá nome ao ginásio, também apoiou a indicação do vereador Val.
Cobertura para as quadras externas
Foi aprovado também o Requerimento 556/2017, do presidente Eduardo Cardoso (PPS), que pede o cumprimento de emenda impositiva proposta por ele em 2014, para a cobertura de duas quadras externas ao ginásio. “Há vários projetos, como tênis de mesa, dança e ginástica para idosos, que estão paralisados e poderiam prosseguir se aquele espaço fosse coberto”, justificou.
Diário oficial
Na mesma sessão, os vereadores aprovaram o Requerimento 536/2017, de Maxwell, que indaga à prefeitura o motivo do não cumprimento da Lei Orgânica, que prevê um Diário Oficial próprio do Executivo. “O meio provisório de contratar veículo de comunicação privado para as publicações oficiais faz escoar indefinidamente recursos do município”, justificou. “E também estimula uma mídia dependente, que apenas publica fatos favoráveis ao governo. É ruim para a transparência, para a comunicação e para a democracia”, completou Marcel.
Jornalista: Marcello Riella Benites
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