<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">Proposição </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">do vereador Luciano Dinizc</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">gera debate sobre segurança pública.</span>
Aprovado, na sessão ordinária desta terça-feira (7), o requerimento do vereador Luciano Diniz (PT) solicita reforço no patrulhamento policial do bairro Barreto e adjacências. A proposição gerou um amplo debate sobre segurança pública na Câmara Municipal de Macaé.
De acordo com o autor da proposta, o pedido veio da própria comunidade que reclama da crescente falta de segurança. “Conversei com alguns comerciantes e eles me relataram diversos assaltos no bairro”, justificou Luciano.
O vereador Maxwell Vaz (SD) alertou para a falta de estrutura da Polícia Militar (PM). “Faltam veículos e condições de trabalho para os policiais”. Ele ainda questionou o motivo da presença da polícia ser mais frequente em algumas localidades, como o Centro e a Praia dos Cavaleiros.
Já o parlamentar Amaro Luiz (PSB) defendeu que não adianta investir em segurança, se o governo se omite em áreas como educação e políticas sociais. “Os jovens, sobretudo, nas comunidades carentes, não encontram condições favoráveis para o seu desenvolvimento e acabam na criminalidade.” Amaro ainda apontou a classe política como a principal responsável por esse lamentável cenário.
George Jardim (PMDB) ainda relatou a situação na Região Serrana. Segundo ele, durante a Semana Santa, os moradores do Sana enfrentaram problemas relacionados à ordem pública e à segurança. “Tivemos assalto à mão armada, confusão nas ruas e carros de som na praça central, tirando a paz dos moradores. Não havia policiais, nem guardas municipais. Os turistas estão sendo afugentados”, disse.
Por fim, o vereador Igor pediu mais atenção para a Região Serrana. Para ele, a retirada dos Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs), a falta de policiamento e o crescente número de turistas têm atraído criminosos para a localidade. “Não podemos permitir que esse patrimônio natural da cidade seja transformado em reduto de criminosos”.
Jornalista: Adriana Corrêa