Vereadores criticaram a empresa
O Requerimento 438/2017, de José Queiroz dos Santos Neto (PTC), o Neto Macaé, trouxe de volta à Câmara Municipal de Macaé o debate sobre a empresa Rodando Legal, que realiza serviços de reboque e estadia de veículos autuados. A proposição, aprovada por unanimidade nesta quarta-feira (12), solicita à prefeitura informações sobre a fiscalização do recolhimento do ISS pago pela empresa.
“Temos receio de que possa estar havendo sonegação desse imposto”, justificou Neto. “A Rodando Legal funcionava sem alvará e desconfio de que continue assim até hoje. Falta fiscalização. Essa empresa deveria ser fechada”, disse Maxwell Vaz (SDD). “A comissão que esta Casa abriu para investigar essas irregularidades entregou seus relatórios ao Ministério Público (MP)”, relatou Nilton César Pereira (PROS), o Cesinha.
Segundo ele, a Rodando Legal não pagava impostos, funcionava em local com aluguel irregular e não tinha licença ambiental, entre outros problemas. “Eles conseguiram uma liminar e prosseguem funcionando com essa decisão judicial. A procuradoria do município deveria derrubar essa liminar”.
A Comissão Legislativa Especial que investigou o caso, composta por Welberth Rezende (PPS), Maxwell, Cesinha e pelo ex-vereador Amaro Luiz, concluiu seus trabalhos e apresentou os resultados ao MP em junho de 2015.
Jornalista: Marcello Riella Benites