Projetos e requerimentos nas áreas de educação e saúde estão entre os destaques da sessão desta terça-feira (30), na Câmara Municipal de Macaé. As autoras foram as vereadoras Leandra Lopes (PT), Liomar Queiroz (Agir) e Dra. Mayara Rezende (Republicanos). Todas as propostas foram aprovadas pela unanimidade dos parlamentares presentes.
Mayara teve aprovado o Projeto de Lei (PL) 123/2025, formalizando a permissão para a terapia do riso e humanização da assistência nas unidades públicas de saúde e casas de convivência de idosos na cidade. A proposta segue agora para sanção ou veto do Executivo. A vereadora argumentou que cuidar da saúde vai muito além de administrar medicamentos. “O riso e o acolhimento são recursos não farmacológicos que fortalecem o sistema imunológico, reduz o estresse, a ansiedade e melhora a qualidade de vida dos pacientes”.
Já Liomar pediu empenho do Executivo para uma gestão mais eficiente na regulação dos atendimentos de fisioterapia, de modo a reduzir o tempo de espera dos usuários do SUS. Por meio de requerimento, ela solicitou informações sobre o número de pessoas que aguardam na fila, o tempo médio de espera, as causas da demanda reprimida e o planejamento de ações para minimizá-la.
“Recebemos relatos de que as filas estão enormes e o tempo de espera é excessivamente longo. E a falta de acesso ao tratamento agrava a situação do paciente, já que a fisioterapia é essencial para a reabilitação física, o tratamento de dores, a melhoria da mobilidade e a recuperação de lesões”, explicou Liomar.
Faltam professores para o contraturno escolar
Por fim, Leandra apresentou um requerimento para obter informações sobre o quantitativo de escolas de tempo integral que oferecerão vagas na rede municipal em 2026, considerando o pacto firmado com o Ministério da Educação (MEC). “Visitei a do Imburo, que oferece ensino em tempo integral, mas constatamos que faltam professores para o contraturno”.
A vereadora acrescentou que as atividades oferecidas são importantes para o desenvolvimento integral das crianças na educação infantil e ensino fundamental. “Infelizmente, o último concurso não previu o ingresso de professores de música, dança, teatro, capoeira, artes marciais e outras modalidades que podem complementar o ensino regular. Mas é importante planejar essa oferta de vagas para atender a população”, disse Leandra.