A falta de infraestrutura do Jardim Franco foi tema de debate na sessão extraordinária desta segunda-feira (29), na Câmara Municipal de Macaé. O motivo foi o Requerimento 580/2017, de Alan Mansur (PRB), aprovado por unanimidade, solicitando à prefeitura informações sobre a previsão de asfaltamento no bairro. “Estou aqui para somar com os demais vereadores atentos à população do local. Por isso apresentei esta proposição”, afirmou.
José Queiroz do Santos Neto (PTC), o Neto Macaé, relatou que muitas pessoas compraram lotes, mas não ocuparam e não realizam a limpeza. “Os lotes estão cheios de mato e, além disso, você encontra carros abandonados nas ruas. Onde há calçamento, o que a gente encontra são restos de paralelepípedos”.
Segundo Welberth Rezende (PPS), houve um erro na fiscalização do loteamento, que só poderia ter a venda de lotes liberada depois que o proprietário construísse meio fio, rede de água, esgoto e iluminação pública. “Por meio de uma ação civil pública, a prefeitura pretende tomar parte dos lotes para, com o dinheiro, implantar a infraestrutura”, informou.
“Nesses casos, com frequência, os lotes que são destinados à prefeitura ou ficam numa pedreira ou num brejo”, relatou Paulo Antunes (PMDB). “Na verdade, o que vemos, muitas vezes, é uma cumplicidade entre o governo e os grandes loteadores”, criticou o presidente da Casa, Eduardo Cardoso (PPS). “O que aconteceu ali foi que o loteador ‘deu um cano’ no proprietário e saiu de Macaé, contou Márcio Bittencourt (PMDB). “A insatisfação dos compradores gerou uma enxurrada de ações”, acrescentou Luciano Diniz (PMDB).
Escola e praça
Alan ainda teve outros três requerimentos aprovados na mesma sessão, dois sobre o mesmo bairro, o 579/2017 e o 581/2017, solicitando informações à prefeitura sobre a possibilidade de construção de uma escola e de uma praça, respectivamente. Já o Requerimento 586/2017 foi também sobre asfaltamento, desta vez, para a Rua Blumenau, antiga E 14, no bairro Novo Horizonte.
Jornalista: Marcello Riella Benites
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