<span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Maxwell Vaz solicitou a relação dos valores repassados às organizações não-governamentais pela Prefeitura em 2014.</span></span>
<span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">O crescente número da população de rua em Macaé motivou debate na Câmara Municipal nesta quarta-feira (5). “O governo mudou a lógica da subvenção das políticas sociais, que há 20 anos abordava a situação dos moradores de rua. Agora vemos um número cada vez maior de pedintes na cidade em lugares como o novo Mercado de Peixes”, disse Maxwell Vaz (SD).</span></span><br />
Ele apresentou requerimento de solicitação de informações à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social acerca de “repasses de subvenção ou contribuição financeira para organizações não-governamentais no ano de 2014, relacionando o nome da instituição, valor total e número de parcelas”.
Segundo Maxwell, o objetivo é, sabendo quais são ONGs que recebem subvenções da Prefeitura e quais são os recursos recebidos, verificar por que o serviço não está surtindo efeito. “Precisamos saber o que está acontecendo, pois há entidades que afirmam não receber orientação adequada para obterem os documentos necessários para a liberação de subvenções”, afirmou Marcel Silvano (PT).
O petista sustentou que é preciso mais servidores atuando no setor e alertou que sempre devem ser evitadas “práticas truculentas”, como o confronto e a expulsão dessas pessoas dos locais públicos.
Júlio de César Barros (PPL), o Julinho do Aeroporto, lembrou de quando foi secretário da pasta nos anos de 2010 e 2011. “Havia quase 100 pessoas nas ruas da cidade. Aumentamos a capacidade dos albergues – onde se podia tomar banho, receber comida e outros atendimentos – de 25 para 50 pessoas”.
O vereador contou ainda que reuniu-se com pastores evangélicos que davam alimentos aos moradores de rua, pedindo que interrompessem a atividade. “Essa é uma função do governo e esse tipo de atividade voluntária fomenta a permanência das pessoas na rua. Em pouco tempo não havia mais pessoas vivendo nas ruas da cidade”.
Já Marcel e Maxwell, mesmo concordando que a função é do governo, não excluem a ação de entidades e pessoas voluntárias. “Essas iniciativas pontuais podem ajudar mas devem ser integradas para surtirem um efeito adequado”, disse Marcel.
Contudo, o vereador do Solidariedade acabou retirando o requerimento, pois está prevista a vinda da secretária de Desenvolvimento Social, Maria Josefa Sampayo, à Câmara.
Ginásio Poliesportivo
Outro requerimento apresentado por Maxwell também foi discutido na sessão desta quarta-feira. Ele citou matéria publicada em um site noticioso há mais de dois anos sobre a retirada das grades que cercam o Ginásio Poliesportivo Engenheiro Maurício Bittencourt. A matéria menciona que seria feita uma reforma do prédio. O requerimento pede à Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur) informações sobre essa reforma, que o vereador afirma não estar ocorrendo.
Paulo Antunes (PMDB) informou que esteve no dia anterior com o presidente da Fesportur, Ricardo Muylaert Salgado Neto. “Ele me afirmou que já está sendo encaminhada uma licitação para a reforma do Ginásio”, afirmou. Maxwell reiterou que o ginásio é uma referência para a população e encontra-se em estado de total abandono. O requerimento foi aprovado por unanimidade.
Jornalista: Marcello Riella Benites