Convocação serviu para esclarecer contratações emergenciais para suprir demanda do Hospital Irmãs do Horto
Após convocação da Câmara, o presidente da Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM), Leandro Matos Soares, e o diretor do Hospital Público Municipal (HPM), Márcio Bittencourt, participaram da sessão desta quarta-feira (23). Além de apresentarem balanço das atividades dos órgãos, os gestores esclareceram o motivo da contratação de profissionais em regime de urgência ao invés da convocação dos aprovados no último concurso público.
Com a inauguração do Hospital Irmãs do Horto, ao lado do HPM, aconteceu processo seletivo para suprir a demanda do local, preenchendo vagas de aprovados no concurso da prefeitura e que ainda esperam pela convocação, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros e recepcionistas.
De acordo com Leandro Matos Soares, as contratações emergenciais são temporárias e os aprovados no concurso assumirão as vagas em aberto. “O prefeito continua convocado e optamos por este caminho porque o processo emergencial é mais rápido e supriu a demanda do momento”, defendeu.
Durante o encontro, os vereadores presentes ainda fizeram questionamentos relevantes, como a falta de maior estrutura nos postos de saúde da Região Serrana e ausência de médicos em diversos plantões. “Somente neste mês, oito neurocirurgiões pediram desligamento do quadro de funcionários. Precisamos de um empenho conjunto, pois o cenário caminha para a saída de novos profissionais”, alertou Márcio Bittencourt.
Márcio ainda lembrou que Macaé não está credenciada em atendimentos de alta complexidade, categoria que elevaria os repasses do Governo Federal ao município, mesmo sendo referência em atendimentos e recebendo pacientes de várias cidades vizinhas e, até mesmo, do Grande Rio.
“Faltou planejamento”
Para o presidente Eduardo Cardoso (PPS), faltou planejamento. “Se há aprovados no concurso público, não entendo a falta de planejamento. A construção do Hospital Irmãs do Horto demorou quase dois anos e considero tempo mais do que suficiente para que os responsáveis preparassem o quadro de funcionários para atender a demanda. Não aceito que a contratação emergencial foi única solução”, criticou.
Jornalista: Júnior Barbosa