O presidente Cesinha (Solidariedade) obteve, nesta quarta-feira (8) na Câmara de Macaé, aprovação para requerimento cobrando do Executivo a assinatura do quarto termo aditivo ao contrato com a BRK Ambiental. O objetivo é saber acerca de uma auditoria que estaria impedindo o processo. Enquanto não for concluído o documento, as obras não podem ser iniciadas em outras partes da cidade.
“Queremos esgoto na porta da população. O contrato é de 2012. Por que uma auditoria só agora?”, protestou Cesinha, mencionando o Planalto da Ajuda. O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) disse que o acordo para o saneamento é muito prejudicial à prefeitura. “E não podemos recorrer à Justiça comum, apenas a um tribunal da Fundação Getúlio Vargas”.
Amaro Luiz (PRTB), que presidiu a CPI da BRK, falou em seguida. “A investigação foi concluída, mas há uma ação contestando a CPI. Agora, aguardamos uma decisão da Justiça para darmos continuidade”. José Prestes (PTB) participou do debate. “Temos que descobrir quem são e punir os responsáveis por esse contrato”.
Rond Macaé (Patriota) lamentou a impossibilidade de implantação da Estação de Tratamento de Esgoto para a Ajuda. “Foi comprada e está no pátio da Esane – empresa pública de saneamento – mas não pode ser instalada se não for concluído o quarto termo aditivo”.