Requerimentos semelhantes de Luiz Matos (Republicanos) e do presidente Cesinha (Pros) foram aprovados nesta terça-feira (17), na Câmara de Macaé, solicitando ao Executivo informações sobre o combate à dengue. Matos disse que, mesmo se a Covid ainda preocupa, a doença causada pelo Aedes Aegypti teve grande aumento de casos, segundo o Ministério da Saúde.
A proposição de Cesinha indaga especificamente sobre o fumacê. Rafael Amorim (PDT) relatou um cronograma de atuação do serviço nos bairros Lagomar, Campo d’Oeste, Cavaleiros, Ajuda de Cima e Horto. Ele informou que o quadro de funcionários está reduzido. “O Executivo precisa rever essa situação como tem feito em outros setores”.
Tico Jardim (Pros) solicitou que o veículo circule também pelo Sana, Córrego do Ouro, Trapiche, Bicudas Grande e Bicuda Pequena, distritos da Região Serrana. “Lá chove bastante e há muitos terrenos abandonados”. Rafael propôs que se fizesse um trabalho de conscientização nas escolas e casas do município. “Água empoçada é dengue na certa”.
Cesinha relatou que já há notícias de casos de dengue hemorrágica e sugeriu que Agentes de Combate a Endemias (ACEs) vão antes aos lugares onde passará o fumacê para localizar os focos. Segundo ele, assim o trabalho será mais eficaz contra o mosquito e não afetará pássaros e outros animais.
Moção de repúdio
Luiz Matos, Iza Vicente (Rede) e Professor Michel (Patriota) tiveram aprovação unânime na Moção de Repúdio ao recente caso de intolerância religiosa em Macaé, já evidenciado no dia 10 de maio. A matéria lamenta com veemência a “agressão sofrida por Vivian Bruna Braes em mais um abominável caso de intolerância contra religiões de matriz africana em nosso município”.