Vereadores cobram cumprimento de lei de 2011
Desde 2011 vigora no município uma lei que determina a educação ambiental em todas as unidades públicas da cidade. Porém, o vereador Márcio Bittencourt (PMDB) afirma que a medida não foi adotada, fato que motivou um pedido para que a Secretaria de Educação se posicione oficialmente. Neste sentido, o Requerimento 419/2017 foi aprovado por unanimidade na sessão da Câmara de Macaé desta quarta-feira (5).
“A conscientização ambiental deve estar presente na grade curricular dos alunos desde cedo e é um papel fundamental do município. Aguardarei a secretaria se manifestar para que esta Casa saiba o motivo do não cumprimento da lei”, declarou Márcio.
José Queiroz dos Santos Neto (PTC), o Neto Macaé, elogiou a iniciativa do peemedebista. “Voto a favor do requerimento e aproveito para lembrar que já protocolei uma proposta para a criação do programa Guarda Mirim Ambiental. É mais uma medida voltada para a sustentabilidade”, acrescentou.
“A lei é de minha autoria, assim como a que estabelece o ensino da cultura africana. Ambas foram ignoradas, mas acredito que é exigir muito de uma secretaria que não faz o mínimo”, criticou Júlio César de Barros (PMDB), o Julinho do Aeroporto.
José Prestes (PPS), Luiz Fernando (PT do B) e Paulo Antunes (PMDB) também discutiram o tema. Eles foram seguidos por Welberth Rezende (PPS), que mencionou outros projetos voltados para a educação que também foram aprovados pelo Legislativo. “No mandato anterior, apresentei um pedido para a inclusão de um curso de primeiros socorros nas escolas”, disse.
Resgate histórico
Antes da votação do requerimento, Welberth ainda defendeu que o governo adote políticas de valorização da história local. “O Quilombo de Carucango, segundo maior do país, existiu em Macaé e quase nada é estudado nas escolas. Estou em contato com grupos de pesquisadores da história africana com o intuito de apresentar projetos para a educação”, finalizou.
Jornalista: Júnior Barbosa