A inclusão de pessoas com deficiência (PcD) voltou a ser tema na Câmara dos Vereadores de Macaé. Durante a sessão desta quarta-feira (21), Leandra Lopes (PT) e Tico Jardim (Cidadania) defenderam a ampliação de atendimentos no Cemeaes (Centros Municipais de Educação e Atendimento Especializado ao Escolar), como forma garantir maior oferta de atividades com recursos pedagógicos e de acessibilidade. O debate veio durante discursão do Requerimento 194/2025, de autoria da petista. sobre como está sendo feito o encaminhamento para as unidades.
“Nosso mandato recebeu muitas solicitações dos alunos. Por isso, faço um apelo ao secretário de Educação (Mathias Mendes), pois sabemos que a Saúde não consegue atender toda a demanda de atendimentos. Precisamos de mais vagas nesses espaços que promovem a dignidade”, disse Leandra.
Segundo informações da prefeitura, a previsão é ampliar de quatro para seis unidades ainda neste ano. Atualmente, o programa está no Parque Aeroporto, na Barra de Macaé, no Centro e no Córrego do Ouro, distrito da Região Serrana. De acordo com Tico Jardim (Cidadania), a preocupação é grande com as crianças e os jovens.
“Estive reunido com pais, na Serra, que nos pediram apoio na causa. Recebemos dados que comprovam a necessidade, pois somente um Cemeaes para todos os distritos não é o suficiente. Lutar pela inclusão é um dever de todos nós”, acrescentou.
Segurança nas unidades de Saúde
O tema da Segurança, após participação do prefeito Welberh Rezende (Cidadania) foi retomado por meio do Requerimento 191/2025, da Dra. Mayara Rezende (Republicanos). A vereadora pediu detalhes ao governo sobre o processo para contratar segurança particular nas unidades de saúde. “É uma grande preocupação que temos para que os funcionários e os pacientes não estejam em situação de vulnerabilidade.”
Reajuste dos servidores
Durante a sessão, também foi aprovado o Projeto de Lei Complementar (PLC) 005/2025, do Executivo, que antecipará o reajuste salarial dos servidores a partir do próximo ano. Assim que for sancionada, a proposta fixará o dissídio de 2026 no mês de abril. Já em 2027, o mês-base será em março. De 2008 em diante, o reajuste será em fevereiro.
A iniciativa tem o objetivo de não gerar conflito com o calendário eleitoral, uma vez que a legislação brasileira não permite que os gestores apresentem proposta acima do índice inflacionário no período de 180 dias que antecedem as eleições. Atualmente, Macaé tem como mês-base maio e o pleito ocorre no mês de outubro.