Proposições foram aprovadas por unanimidade
A Câmara Municipal de Macaé aprovou, nesta quarta-feira (23), três requerimentos solicitando informações ao governo sobre o funcionamento de unidades de saúde. As proposições foram apresentadas por Igor Sardinha (PRB). A primeira delas solicita laudo técnico sobre as instalações elétricas em unidade de farmácia popular. “As pessoas que trabalham lá ou os usuários ficam como se estivessem numa estufa. Quase nenhuma sala possui refrigeração”.
Segundo ele, a rede não suporta os aparelhos de ar-condicionado. “Dessa forma, Macaé não pode receber o que há de mais avançado em medicamentos para hepatite, por que não atende aos parâmetros de armazenamento e controle do Ministério da saúde”, diz o vereador, que afirmou ter visto um funcionário jogar fora um lote inteiro de antibiótico sem condições de ser consumido devido às más condições da farmácia.
Outro requerimento aprovado pelo vereador solicita relatórios da Vigilância Sanitária sobre situações encontradas em unidades de saúde. Igor citou o caso de um consultório odontológico, sem refrigeração, cuja janela, aberta, segundo ele, dá para um espaço onde existe uma fossa aberta. “Lembro ainda a unidade de Glicério, cheia de fungos e mofo nas paredes”, acrescentou Amaro Luiz (PRB).
A terceira proposição requer cópias dos relatórios da Defesa Civil acerca de inspeções realizadas. “Encontramos unidades com áreas interditadas por faixas zebradas e adesivos, inclusive, representando risco de morte para as pessoas. Queremos saber também para que órgãos da administração municipal foram enviados esses relatórios”. Segundo Amaro, que acompanhou o colega em visitas às unidades, numa delas, no Engenho da Praia, um muro ameaça cair e, em outra, no Imburo, ocorre o mesmo com o teto.
Médicos nas UPAs
Na mesma sessão, foi aprovado requerimento de Maxwell Vaz (SD) solicitando à Secretaria de Saúde a lista de médicos e o horário em que eles trabalham nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Temos ouvido queixas da população de que não são encontrados médicos nas unidades. Portanto, queremos saber quem são esses profissionais e verificar o que está ocorrendo”, justificou.
Jornalista: Marcello Riella Benites