A Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência (PcD) teve aprovado pedido apresentado nesta quarta-feira (16), na Câmara de Macaé. O requerimento convida a secretária adjunta de Atenção Básica da Saúde, Natália Antunes, para vir à Casa falar sobre o Censo das PcDs. A apresentação será no Grande Expediente da sessão da próxima quarta-feira (23).
O presidente Cesinha (Solidariedade), que compõe a frente, antecipou que as famílias envolvidas são em número bem maior do que o apurado no censo. “Por falta de informação, elas pensaram que, informando a existência de uma PcD em casa, perderiam o auxílio federal”. Ele esclareceu que o objetivo é planejar políticas públicas e que não haverá redução de benefícios.
Cesinha lembrou da necessidade de uma reunião com o prefeito Welberth Rezende (Cidadania) para discutir sobre o centro integrado de atendimento. “Já estivemos no local, magnífico, na Barra, numa área bastante central da cidade. Queremos conversar com Executivo, famílias, representantes e Conselho da Pessoa com Deficiência, para que não falte nada”.
Outro integrante da frente, Reginaldo do Hospital (Cidadania) disse que o censo fornecerá a outros setores da prefeitura números para que possam dar melhor atendimento. Reginaldo informou que a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência reduziu a fila para a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
Sugestão de nova secretaria
Marlon Lima (PDT) sugeriu a criação de uma Secretaria de Acessibilidade e Inclusão. “No aniversário da cidade, o grupo Mobilizados pelo Autismo (Mopam) levou mais de 100 famílias para visitar o navio da Marinha Patrulha Macaé”. Segundo ele, números como esse e também a chegada de 100 novos ônibus com acessibilidade para a empresa SIT estão entre os argumentos para a demanda do novo órgão, a fim de garantir o direito de ir e vir dessa população.
Outra proposição aprovada foi de Cesinha, solicitando ao Executivo informações sobre a cobrança da taxa de esgoto realizada, segundo ele, pela BRK Ambiental, no Residencial do Bosque, em Cabiúnas. “Estão cobrando sem que esteja previsto na Parceria Público-Privada firmada com o município”. O presidente manifestou expectativa de que, se comprovada a irregularidade, o contrato possa ser rescindido.