<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:14px;">Requerimento de <span style="text-align: justify;">Maxwell Vaz pede esclarecimentos sobre o não </span><span style="text-align: justify;">pagamento do reajuste de 6% aos servidores da prefeitura.</span></span></span>
A Secretaria de Administração receberá correspondência da Câmara Municipal de Macaé, solicitando esclarecimentos sobre o não pagamento do reajuste de 6% aos servidores da prefeitura, relativo aos meses de maio e junho de 2015. A solicitação foi feita por Maxwell Vaz (SD) e aprovada por unanimidade em plenário, nesta quarta-feira (30). Segundo Igor Sardinha (PRB), o requerimento é fundamental para “abrir diálogo sobre o assunto e garantir o pagamento ”.
Amaro Luiz (PRB) lembrou que a proposta inicial dos servidores era de um reajuste de 12%: “O prefeito disse que só conseguiria cumprir com o reajuste de 6%. E não está cumprindo nem assim”. Já Marcel Silvano (PT) disse que votou contra o reajuste, que não houve negociação com o sindicato e que, em sua opinião, o reajuste, abaixo da inflação, foi perda salarial. “O servidor foi tratado como um inimigo, mas pelo menos os 6% deveriam que ser respeitados”, defendeu.
Decreto sobre incorporações
O decreto 175/2015, que suspende o pagamento de incorporações, publicado nesta quarta-feira (30) pelo Executivo, foi debatido após as deliberações da ordem do dia. Marcel, Maxwell, e Igor Sardinha (PRB) consideraram a medida autoritária e inadequada por não passar pelo Legislativo. Também foi questionada a adequação do decreto à Lei Orgânica Municipal.
O presidente da Casa, Eduardo Cardoso (PPS), considerou que a suspensão do pagamento das incorporações pode ser benéfico para desonerar a folha de pagamento da prefeitura no atual momento de crise. Sardinha solicitou que seja votada proposição de sua autoria que permita aos vereadores cassar decretos, nos quais o prefeito não respeite o papel do Legislativo.
Jornalista: Marcello Riella Benites