Audiência pública debate mudanças no IPTU

Representantes do Executivo afirmaram que, em média, imposto deve cair 12%
 O vereador Maxwell Vaz (SD) presidiu a audiência pública sobre o IPTU realizada na noite desta quinta-feira (30) na Câmara Municipal de Macaé. O objetivo foi debater o Projeto de Lei (PL) 16/2019, do Executivo, a ser votado na Casa, que reformula a Planta Genérica de Valores utilizada para calcular o valor dos imóveis na cidade, influenciando no imposto.
“O assunto é muito complexo pois envolve também o código tributário. O IPTU pode ter 300 variáveis de acordo com o imóvel”, disse Maxwell. As variações seriam, por exemplo, de localização, possibilidade de alagamento, declive e constituição do terreno, entre outras. “Queremos aprimorar o projeto pois impacta a vida do cidadão”.
O secretário da Fazenda, Deroce Barcelos, explicou que o IPTU cobrado é o mesmo desde 2009. Segundo ele, o imposto era caro, mas a economia do município ia bem e as pessoas podiam pagar. “Já deveria ter sido alterado em 2014, mas isso não foi feito por causa da instabilidade do mercado imobiliário gerada pela crise do petróleo”.
As reclamações dos contribuintes levaram a prefeitura a reformular os valores por meio do PL. Alex Cunha e Otair da Mata, assistentes de administração e logística da secretaria, apresentaram as mudanças ocorridas nos bairros. Em média, o imposto deverá cair 12% em toda a cidade.
Desconto em áreas alagáveis
A cobrança em áreas alagáveis foi um dos temas mais abordados. O procurador do Município, Juliano Tavares Viana, disse que o desconto no imposto pode ser obtido por solicitação do contribuinte. “Basta levar à secretaria a documentação e fotos dos alagamentos na sua casa”.
Jonathas Rocha Amâncio, vendedor de produtos de limpeza, disse que essa possibilidade não resolve o problema. “A prefeitura precisa é investir o dinheiro do IPTU em obras de macrodrenagem para que as casas das pessoas não sejam alagadas”.
O empreendedor Vander José de Carvalho questionou a cobrança em regiões sem infraestrutura que estão sendo loteadas. “É desumano pagar IPTU sobre terrenos enormes se ainda não há retorno do investimento. Solicitamos que seja cobrado só após o início da venda dos lotes”. O vereador Luciano Diniz (MDB) ofereceu-se para apresentar emenda ao PL com essa reivindicação.
Também participaram da audiência os vereadores Márcio Bittencourt (MDB), Cristiano Gelinho (PTC), Val Barbeiro (PHS), José Prestes (PPS), Marcel Silvano (PT) e Robson Oliveira (PSDB), fazendo perguntas e apresentando propostas. 

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Mesa diretora

Competências/Atribuições ( Art. 9 do Regimento Interno)

I – propor Projetos de Resolução que:

a) criem, modifiquem ou extingam cargos, empregos ou funções de seus serviços e fixam os respectivos vencimentos;

b) fixem ou atualizem a remuneração do Prefeito e dos Vereadores, e a verba de representação do Vice-Prefeito e do Presidente da Câmara, obedecido o inciso do Artigo 63, item XVII, da Lei Orgânica do Município;

c) disponham sobre a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos do Orçamento da Câmara, de uma categoria de programação para outra.

II – elaborar a proposta orçamentária da Câmara a ser incluída no orçamento do Município e apresentar ao Plenário com cópia aos Vereadores;
III – solicitar abertura de créditos suplementares ou especiais, quando os recursos forem insuficientes ou não tenham sido previstos no Orçamento da Câmara;
IV – promulgar as resoluções e os decretos legislativos;
V – pode apresentar indicações, emendas, projetos e etc. para discussão e votação pelo plenário da câmara;
VI – autografar os Projetos de Lei aprovados, para serem encaminhados ao Prefeito Municipal;
VII – determinar, no início da Sessão Legislativa anual, o arquivamento das proposições não apreciadas na anterior;
VIII – prestar contas à população do Município dos trabalhos realizados no ano anterior, pela Câmara, através da divulgação resumida dos mesmos, no mês de janeiro de cada ano;
IX – requisitar força policial, quando necessária a preservação da ordem e regular funcionamento dos trabalhos da Câmara.

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Neste período, de acordo com o art. 61 do Regimento Interno (conforme redação dada pelo art. 4 da Resolução n. 2013/2022) ocorre o recesso legislativo e por essa razão não é disponibilizado a frequência dos vereadores.

A Câmara Municipal de Macaé informa que, até o momento, não foram realizados concursos ou processos seletivos recentes. O último concurso ocorreu em 2012. Para acessar informações sobre concursos anteriores, clique no link abaixo e consulte os arquivos correspondentes.