<span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">A proposta do vereador Maxwell Vaz foi derrubata a pedido do líder do governo, Júlio César de Barros, o Julinho do Aeroporto.</span></span>
Uma solicitação de sindicância a ser realizada pela Procuradoria Geral do Município para investigar as denúncias da empresa Rótulo Empreendimentos e Serviços contra o secretário de Saúde, Pedro Reis, foi rejeitada nesta terça-feira (1), na Câmara Municipal de Macaé. O requerimento, de autoria de Maxwell Vaz (SD), foi derrubado pela bancada do governo, que seguiu a orientação do líder, Júlio Cesar de Barros (PPL), o Julinho do Aeroporto.
A Rótulo acusa a Secretaria de Saúde de de não quitar dívidas por serviços prestados, acarretando no não pagamento dos funcionários da empresa. Pedro Reis, que esteve na Câmara, na semana passada (25/8), para dar esclarecimentos sobre o programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), disse que a firma recebeu e, mesmo assim, não pagou os empregados.
Ao orientar o voto da bancada, Julinho leu um documento, anexo ao requerimento, no qual o proprietário da Rótulo, Wilson Alves de Souza, reivindica o afastamento de Pedro Reis. Referiu-se ainda ao trabalho da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, que já ouviu o empresário e a gerente do Fundo Municipal de Saúde (FMS), Edelzita Alves Lisboa, sobre o caso. “Além disso, o secretário já esteve nesta casa e esclareceu suficientemente o assunto. Por isso peço à bancada que derrube o requerimento.”
No entanto, para Maxwell, os esclarecimentos do secretário não foram suficientes e a questão da Rótulo não fica só na falta de pagamento por serviços prestados. “Houve também a contratação emergencial de outra empresa sem licitação”, acrescentou Igor Sardinha (PRB). “Essa votação cerceia o Legislativo de discutir o assunto com transparência”, lamentou o parlamentar do Solidariedade. Já Marcel Silvano (PT), que votou a favor da proposição, disse acreditar que a sindicância não desmentiria Pedro Reis. “Se isso ocorresse, seria algo muito grave”.
Luciano Diniz (PT), vice-líder do governo, considerou a sindicância desnecessária. “Não precisamos criar novos espaços para discutir esse tema aqui, inclusive, porque a comissão é formada por vereadores da base do governo e da oposição”.
Welberh Rezende (PPS), presidente da Comissão de Saúde, discordou da afirmação de Maxwell, de que os trabalhos estavam prejudicados pelo não envio de documentos solicitados ao FMS. “Já ouvimos os dois lados e temos reunião pré-agendada para a próxima quinta-feira (3), dependendo da confirmação dos demais membros”. A comissão tem ainda, como membros titulares, Igor Sardinha e Amaro Luiz (PRB).
Jornalista: Marcello Riella Benites