<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">"A estrutura está caindo aos pedaços e não sabemos sequer se existe algum cronograma de manutenção do espaço."</span>
Um questionamento, do vereador Maxwell Vaz (SD), ao Executivo ganhou eco na sessão ordinária desta quarta-feira (25), na Câmara Municipal de Macaé. Ele apresentou um requerimento, destinado à Prefeitura da cidade, no intuito de saber se há alguma previsão de reforma para o Ginásio Municipal Engenheiro Maurício Soares Bittencourt. “A estrutura está caindo aos pedaços e não sabemos sequer se existe algum cronograma de manutenção do espaço”, disse o autor do requerimento. A proposição foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares presentes.
De acordo com o vereador Lúcio Mauro Junger (PMDB), há 10 anos o Ginásio não recebe nenhum tipo de reforma. “Já fiz essa indicação ao Executivo e fui informado que o custo da sua recuperação é muito elevado, em torno de R$ 26 milhões.”
Igor Sadinha (PT) lembrou que o espaço está interditado pela Defesa Civil e que há risco para a segurança de quem circula nos seus arredores. “Será que em vez de pagar o Tênis Clube para sediar alguns jogos, não seria possível utilizar esse dinheiro para a reforma do Ginásio?”, indagou.
Para Guto Garcia a solução pode estar na privatização de alguns patrimônios públicos, tais como o Ginásio Municipal, o Centro de Convenções, o Parque da Cidade e o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo. “Diante da crise financeira que vivemos, também acredito que a privatização seja a melhor saída para o Governo e a população”, concordou Nílton César Moreira (PROS).
Segundo Marcel Silvano (PT), o Ginásio Municipal e o Centro de Convenções são dois equívocos do ponto de vista estratégico, já que o projeto inicial não previa maneiras de assegurar a sua sustentabilidade. “A obra de recuperação do Centro de Convenções está estimada em R$ 16 milhões, o que é mais um caso de mau uso do dinheiro público.” Na sua opinião, o recurso deveria ser aplicado, por exemplo, na reforma de algumas escolas municipais que funcionam em precárias condições.
Por fim, o autor do requerimento pediu providências imediatas, de preferência que garantam o acesso dos jovens ao esporte e à cultura. “É preciso pensar em políticas públicas capazes de afastá-los da criminalidade e das drogas”, destacou Maxwell.
<br /> <span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Jornalista: Adriana Corrêa</span></span>