Infraestrutura e atendimento precário no posto de saúde de Glicério

 <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">&nbsp;O evento foi realizado pela Câmara Municipal de Macaé na sede da Associação dos Moradores e Amigos de Glicério.</span>

As más condições da Unidade Mista de Saúde de Glicério, o precário atendimento à população e as notícias sobre seu possível fechamento foram o tema da audiência pública realizada na noite da última segunda-feira (10). O evento foi realizado pela Câmara Municipal de Macaé na sede da Associação dos Moradores e Amigos de Glicério (Amaglicério), e foi presidido por Marcel Silvano (PT).
 

“Outro dia, um garoto caiu de moto, se machucou muito, e tivemos que levá-lo num carro para outro lugar porque aqui não havia ambulância, nem condições de atendimento”, protestou o vice-presidente da Amaglicério, Nelson da Conceição Morais, anunciando, em seguida, que seriam apresentadas fotos do posto num telão.
 

Paredes com infiltrações, vasos sanitários quebrados, vegetação entrando por uma vidraça e outra remendada com adesivos, porta arrombada, equipamentos enferrujados, medicamentos em más condições de armazenamento, sujeira na área externa, infiltrações próximas à rede elétrica e tubulação de ar-condicionado reparada com garrafas pet foram algumas das imagens apresentadas. “Esse posto vai cair aos pedaços antes de fechar”, criticou Maxwell Vaz (SDD).
 

Welberth Rezende (PPS), presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, disse que foi informado pelo secretário adjunto de Atenção Básica de Baixa Complexidade da Secretaria de Saúde, Márcio Barcelos, de que o posto não seria fechado. “Márcio me disse que havia um estudo para transferir os atendimentos de emergência, que funcionam 24 horas, para o hospital de Trapiche, mas que nada foi decidido ainda”.
 

 

Descaso com a população
 

“Estou há três semanas tentando fazer o pré-natal e não consigo, pois o ginecologista não dá conta da demanda, que é muito grande”, reclamou a grávida Camile Fonseca. Segundo ela, é “uma maldade” transferir a emergência. “Há pessoas carentes em localidades de Glicério, como Óleo e Boa Alegria, que já têm dificuldades para chegar ao Centro do distrito, quanto mais ir para Trapiche”.  Os moradores também reclamaram do atendimento de médicos, relatando situações de descaso com o sofrimento da população e pediram a volta do atendimento odontológico e da farmácia 24 horas, entre outras reivindicações.
 

“É lamentável que o prefeito, que assumiu o cargo de secretário de Saúde, não esteja presente, ou pelo menos, Márcio Barcelos, responsável pelo atendimento na Serra”, disse Marcel, coautor do requerimento para a audiência, com Marvel Maillet (Rede) e Maxwell. O secretário do Interior, Jocimar Gomes de Oliveira, o Boca, era o único representante do Executivo.  Participaram também da audiência Márcio Bittencourt (PMDB), José Queiroz dos Santos Neto (PTC), o Neto Macaé, ambos da Comissão de Saúde, e ainda Valdemir da Silva Souza (PHS), o Val Barbeiro, Júlio César de Barros (PMDB), o Julinho do Aeroporto, Nilton César Pereira (PROS) e George Jardim (PMDB).

 

Jornalista: Marcello Riella Benites

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