<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">O parlamentar foi até a ETE do Engenho da Praia investigar denúncia de crime ambiental. Ele pediu sindicância para apurar os fatos.</span>
A sessão desta terça-feira (26), na Câmara Municipal de Macaé, foi marcada, entre outros debates, pelo protesto do vereador Maxwell Vaz (SD) por ter sido impedido de entrar na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Engenho da Praia. Ele tinha ido ao local investigar denúncias de que caminhões limpa-fossa estariam despejando esgoto diretamente no canal. “O funcionário que me atendeu disse que não tinha autorização para abrir a ETE para ninguém”, afirmou o vereador.
Maxwell solicitou a abertura de uma sindicância para apurar as responsabilidades do ocorrido. “Eu estava ali no papel de um legítimo representante do povo, cumprindo o meu papel de vereador e presidente da Comissão Legislativa de Meio Ambiente e Saneamento Básico. E depois eu recebi mensagem de alguém de dentro da Esane – Empresa Pública Municipal de Saneamento – dizendo que houve a orientação de impedir a minha entrada na estação”.
Segundo Igor Sardinha (PT), a obstrução do trabalho do vereador já havia sido objeto de debate na Casa. “Alguns agentes públicos parecem não ter noção do direito e do dever que os vereadores têm de fiscalizarem os órgãos públicos. Essa obstrução nos faz crer que realmente estava ocorrendo crime ambiental na estação”, disse ele.
Chico Machado (PMDB) também apoiou o protesto de Maxwell. “Sugiro que a Câmara solicite ao Executivo o envio de um ofício a todos os secretários, reiterando aos funcionários que recebam com respeito os vereadores e prestem as informações que estes solicitarem no exercício da sua função de fiscais e representates da população”.
Jornalista: Marcello Riella Benites