<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Maxwell Vaz</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"> indagou ao gerente da Petrobras o motivo de não ter sido realizada a dragagem do Porto de Imbetiba.</span>
<span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Duas proposições de Maxwell Vaz (SD), nesta terça-feira (1), levaram os parlamentares da Câmara Municipal de Macaé a discutirem a permanência da Petrobras na cidade. O Requerimento 477/2016, o primeiro a ser discutido, solicita envio de correspondência ao gerente da Unidade de Operações na Bacia de Campos (UO-BC), Marcelo Ferreira Batalha. O vereador indaga ao gerente o motivo de não ter sido realizada a dragagem do Porto de Imbetiba.</span></span><br />
“Quando realizamos a campanha ‘Fica Petrobras’, no ano passado, soubemos que uma das motivações para a empresa desmobilizar o porto era a falta de licença do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) para a dragagem”. Maxwell disse que a licença foi obtida em julho deste ano, junto à Secretaria de Estado do Ambiente e ao instituto. “Se a empresa perder uma embarcação ali por encalhe, corremos o risco de uma desmobilização total do porto”.
Segundo ele, a consequência seria uma grande diminuição da arrecadação e o fechamento de vagas de trabalho. Chico Machado (PDT) apoiou a proposição, sugerindo que seja encaminhada uma cópia dela ao prefeito, para que também o Executivo tome as providências cabíveis para facilitar a realização da dragagem. “Maxwell aliou o conhecimento técnico e a experiência de já ter trabalhado na Petrobras para nos alertar de uma situação importante”, acrescentou Igor Sardinha (PRB).
“Será que a empresa não realizou a dragagem porque não pretende permanecer no porto?”, perguntou Amaro Luiz (PSB), referindo-se à outra proposição de Maxwell. O Requerimento 478/2016 solicita um posicionamento oficial do presidente da Petrobras, Pedro Parente, sobre a porcentagem de desmobilização que a estatal prevê para suas operações em Macaé. “Ao garantir que não sairia da cidade, a empresa não deixou clara essa informação. Se for mais de 50%, as consequências serão graves para o município”. Os dois requerimentos foram aprovados por unanimidade.
Jornalista: Marcello Riella Benites