<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">PL que propunha a divulgação das escalas dos médicos de plantão nas unidades públicas de Saúde é vetado.</span>
<span style="font-size:14px;"><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;">Apesar dos argumentos da oposição, os vereadores de Macaé mantiveram o veto do prefeito Aluízio Santos Jr. (PV) ao PL 107/2014, conhecido como 'Lei dos Plantões', de autoria do vereador Igor Sardinha (PT). O PL propunha que as escalas dos médicos de plantão fossem afixadas nas portarias das unidades públicas de Saúde municipais. Na votação realizada na sessão desta terça-feira (17), o veto recebeu 11 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção.</span></span><br />
Conforme informou o seu autor, o PL tinha o propósito de possibilitar à população fiscalizar o cumprimento do horário de trabalho de médicos e dentistas que atuam no serviço público municipal.

Para Igor, o veto do Executivo se resume a uma decisão política, já que não possui suporte jurídico. Na sua opinião, o mesmo acontece com a decisão dos vereadores, que já haviam aprovado o PL em dezembro de 2014. “Se voltaram atrás agora foi por uma questão política. Até porque o projeto ainda poderia receber emendas parlamentares e ser aperfeiçoado, se houvesse interesse”, respondeu.

Diante das explicações, Amaro Luiz (PSB) rebateu a argumentação do presidente, esclarecendo que o PL beneficiaria os bons servidores. “O que não podemos permitir é que um médico honesto e trabalhador receba o mesmo salário que outro que não vem trabalhar, não cumpre o seu horário ou não permanece no seu posto de serviço.”
Jornalista: Adriana Corrêa